A equipe de televisão da TV Marabá, do Pará, formada pela jornalista Mariza Romão, operador de VT, Jonias Carneiro, e o repórter-cinematográfico, Gilvan, foi vítima de violência física quando documentavam o massacre de trabalhadores rurais na Rodovia Eldorado-Marabá, distante a 520 Km de Belém, numa ação criminosa da Polícia Militar de Marabá e de Paraupebas, com apoio estratégico de latifundiários paraenses. Além de assassinos, os policiais violaram a liberdade de imprensa ao prenderem a equipe da TV – num ônibus, com mortos, feridos e explosivos -, impedindo o exercício profissional da equipe e ao apreenderem uma das fitas utilizadas para a gravação da tragédia. A Fenaj agiu rápida. Por meio do seu presidente Américo Antunes exigiu interferência imediata do ministro da Justiça, Nelson Jobim, do Procurador Geral da República, do governador do Pará, do Secretário de Justiça do Pará e do Procurador Geral de Justiça do Pará, garantindo, assim, a liberdade de imprensa e do direito do Brasil e do mundo de conhecerem as imagens de trabalhadores rurais sendo metralhadas a sangue frio e profissionais de comunicação sofrendo violência por estarem registrando o crime.