Várias equipes de reportagens tiveram seu trabalho cerceado durante manifestação em frente à residência da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Policiais Militares retiraram e isolaram os profissionais durante o ato promovido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul. A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiaram a atitude da Brigada Militar no trato com a Imprensa e afirmaram que a ação dos policiais remete aos anos de chumbo, quando jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho. “Entendemos que vivemos em um estado democrático de direito e que nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembramos ainda que episódios como este têm se tornado rotineiros no Estado, em especial na cobertura dos movimentos sociais. Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar”, grifa a nota. As entidades cobraram providências do Comando da Brigada Militar para que não se repitam atos violentos contra jornalistas.