O repórter fotográfico, da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), foi mantido em cárcere privado depois de registrar a queda de blocos de gesso que revestiam o teto do templo da Universal em uma avenida da Cidade. O repórter-fotográfico, durante o seu trabalho, foi abordado por seguranças e por um pastor de nome Carlos que o ameaçaram, pedindo a entrega do material fotográfico como condição para a sua libertação. A Delegacia Seccional de Campinas foi acionada pelo jornal e enviou ao local uma equipe do Grupo de Ação e Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Diante da resistência dos funcionários do templo em libertar o fotógrafo, os policiais comunicaram que, se não houvesse a liberação imediata, invadiriam o templo e prenderiam os responsáveis. Depois de alguns minutos, o fotógrafo deixou a igreja em uma viatura do Garra, mas acompanhado por um representante da Igreja Universal. Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) de Campinas. Na delegacia, os seguranças afirmaram que mantiveram o fotógrafo dentro da Igreja e exigiram o material porque não havia autorização para o registro das imagens. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, Regional Campinas e a FENAJ repudiam, com veemência, a atitude da direção da Igreja Universal do Reino de Deus em Campinas, que a exemplo do que já aconteceu antes, faz campanha de intimidação contra jornalistas no exercício da profissão.