Um dos telefones da sucursal de Brasília do jornal “Folha de São Paulo”, instalado no comitê de imprensa da Câmara dos Deputados, teve o seu sigilo quebrado em meio às investigações da compra do dossiê PT-sanguessugas. As informações são da “Folha”. De acordo com a reportagem do jornal, o pedido de quebra feito pela Polícia Federal à Justiça, no dia 24 de setembro, incluiu ainda outros 168 números telefônicos, entre eles o do aparelho celular profissional utilizado por uma repórter da “Folha”. Os números investigados estavam registrados no celular de Gedimar Passos, um dos detidos pela PF em 15 de setembro por negociar o dossiê. A PF alega que não sabia que os telefones eram do jornal, e que não buscou investigar procedimentos da “Folha”. “Vimos que todas as ligações feitas pela ‘Folha’ foram posteriores a essa data (da prisão), que os jornalistas estavam apenas tentando obter mais informações sobre o caso. Logo descartamos qualquer investigação sobre a ‘Folha’”, disse o delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado.