O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ingressou com três ações na justiça para derrubar, em caráter de urgência, reportagens nas quais sua ex-esposa, Jullyene Lins, o acusou de violência sexual. As ações foram contra a Agência Pública, o programa ICL Notícias, transmitido pela TVT e também pelo YouTube, e o site Congresso em Foco. Nos casos da Agência Pública e do ICL, os juízes responsáveis pelos processos negaram a tutela de urgência para retirar do ar as duas reportagens. No caso da Agência Pública, a decisão de mérito na primeira instância foi contrária à censura. Mas, posteriormente, o desembargador Alfeu Gonzaga Machado, da 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, determinou à Agência Pública a retirada do conteúdo e proibiu novas publicações com o mesmo teor. No caso do Congresso em Foco, o juiz Jayder Ramos de Araújo, da 10ª Vara Cível de Brasília, determinou a retirada da reportagem do site. A ex-esposa de Lira acusou o ex-marido de agressão física, acusação da qual o deputado foi absolvido. Em nova entrevista, concedida em junho de 2022 à Agência Pública, Jullyene acusou Lira de violência sexual.