Cinco repórteres fotográficos foram abordados por policiais militares do 1º Batalhão da PM, tiveram suas mochilas revistadas e foram obrigados a desbloquearem seus celulares para exame. Os policiais consultaram e fotografaram o IMEI (sigla em inglês para Identificação Internacional de Equipamento Móvel, que é um número único de cada aparelho celular) e acessaram a galeria de fotos. Depois disso, os aparelhos foram devolvidos e os profissionais liberados. Os jornalistas estavam em frente ao Consulado dos Estados Unidos, onde aguardavam a chegada de manifestantes, que fariam um ato público em defesa da Palestina. Uma nota emitida pelo Comando de Policiamento da Área Metropolitana 10, responsável pelo 1º Batalhão, agravou a situação de abuso. Segundo a nota, “foi solicitado e não exigido o desbloqueio dos aparelhos celulares”, e a verificação do IMEI pretendia “preservar a ordem pública, integridade física dos manifestantes, policiais militares e demais cidadãos”, bem como “avaliar materiais que pudessem ser utilizados de forma a quebrar a ordem pública, além da verificação de IMEI acerca de ilícitos de roubo e furto”.