Em discurso durante Encontro Comunitário, em Miami (EUA), o presidente voltou a falar da mídia na eleição e a atacar o jornal Folha de S. Paulo e à imprensa em geral: […] “E assim foi ao longo de, acredito que uns 50, 60 passagens minha para os mais variados locais do Brasil. A recepção era maravilhosa. Em Manaus, uma das mais importantes, talvez umas 5 mil pessoas no aeroporto. Fortaleza, Recife, Cuiabá, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Floripa, Floripa do Jorginho. Então era uma coisa fantástica. A imprensa nunca noticiou nada, zero, mas o aeroporto parava por horas, a imprensa não noticiava nada, está certo? Afinal de contas, ela tinha seus candidatos. E para manter os seus privilégios, tinha que trabalhar por esses candidatos e não por mim, que tinha uma bandeira, já tinha já uma estratégia e tinha aquilo na cabeça e externava o que gostaria de fazer caso chegasse à Presidência. […] As minhas andanças pelo mundo, todas elas foram benéficas. Nós basicamente já recuperamos a confiança no mundo. Tanto é que temos muitos investimentos chegando no Brasil. Agora, se vocês forem ler os jornais do Brasil, vocês vão achar que eu estou mentindo. […] E a imprensa brasileira gosta de atacar o governo. Afinal de contas, sem atacar a imprensa, não estou atacando a imprensa, reconheço o papel da imprensa que fala e escreve a verdade, os governos no passado comprava a mídia, com mais de 1 bilhão de reais por ano. Dinheiro que vinha de estatais, de bancos oficiais do próprio orçamento Federal. Isso caiu a menos de 10% e obviamente, aquela grande rede de televisão, fala lixo não, porque o lixo é reciclável. Todo dia basicamente, críticas. Assim como o jornaleco aí chamado Folha não sei do que. O tempo todo crítica, crítica, crítica o tempo todo. Inclusive, não tiveram presente neste jantar do Trump, porque quem define a quantidade dos convidados são eles. E a Folha acabou não entrando. E na minha opinião, a Folha não foi prejudicada, porque quando eles me ouvem, distorcem. Quando não ouvem, inventam. Então, não teve, não foi prejudicada, não justifica aí achar que foram discriminados. Até porque, não tenho nada a ver com isso. Na casa dos outros, sempre respeito os outros.” […] Como agora está imprensa batendo em mim, o pessoal que é do campo aí, deixa eu ver aqui, Nelsinho está aí? Nelsinho, Mato Grosso do Sul, senador, Mato Grosso do Sul. O Brasil bateu um recorde negativo ano passado de multa no campo. Estão me criticando. Acha que o que vale é multar quem está na ponta da linha. Então, obviamente, a orientação que parte do Ministério, é o pessoal advertir e num segundo momento multar. E não se bem já chegar multando, apavorando, amedrontando o produtor. Então isso foi feito e logicamente a imprensa me critica. Critica o Ricardo Salles também, o nosso ministro do Meio Ambiente. […] Disse essa semana na saída lá do Alvorada, aqui mais uma vez me deram a facada no pescoço dentro da Presidência da República. Aí a imprensa foi atrás, perguntou para o general Heleno, como é que foi a facada que eu levei dentro da Presidência. É impressionante. Eu não sei o que esses cara aprendem na faculdade de jornalismo, não consigo entender. Figura de linguagem, não sabem o que é isso. Hipérbole e parábola, que não sabe nada, meu Deus do céu. É impressionante”.