O jornalista Eduardo Silva, repórter freelancer que prestava serviço para o SBT-RS, foi hostilizado enquanto gravava uma reportagem, em Rio Grande, extremo sul do Estado. Ele estava em deslocamento para a realização de uma reportagem, quando se deparou com uma colisão, envolvendo dois carros. Ao perceber a presença de uma viatura da Brigada Militar, parou e começou a registrar as imagens do um carro que havia batido em um muro. O motorista de um dos carros e a mulher que o acompanhava tentaram impedir o trabalho do jornalista pedindo que apresentasse sua credencial. Em seguida, o homem passou a ofender o jornalista com xingamentos: “Não estou te agredindo verbalmente, porra nenhuma. Tu é homem ou é bicha? O que tu é? (sic)”. “Vai te f.., rapaz! Não quero saber se tu está trabalhando (sic).” O carro da Brigada Militar que estava no local foi embora sem intervir para cessar as agressões ao jornalista. Posteriormente, Eduardo Silva procurou o Comando da Brigada Militar para saber por qual motivo a equipe havia deixado o local sem lhe prestar assistência. O comando do 6º Batalhão de Polícia Militar lamentou o ocorrido e disse se tratar de “um fato isolado”. Foi aberta sindicância para apurar a conduta dos policiais militares que estavam no local e que foram embora enquanto o repórter era agredido verbalmente.