Os repórteres André Castro, da assessoria de imprensa da Universidade de Brasília (UNB), Luciana Bezerra, da assessoria de imprensa do Comando Nacional de Greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, e Carla Lisboa, da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), foram impedidos de participar de uma coletiva do ministro Fernando Haddad, sob a alegação de que não eram profissionais da imprensa. Eles foram constrangidos e humilhados, diante de vários colegas da imprensa comercial, pela coordenadora de imprensa do Ministério de Educação, Vera Flores. “É uma coletiva à imprensa e por isso vocês não podem participar”, disse ela, de forma grosseira e com o tom da voz alterado. Questionada sobre a decisão, Vera disse que só estava cumprindo ordens. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) emitiu nota repudiando o episódio. O documento critica a falta de transparência da equipe do ministro, representada por Vera Flores. Assinada pelo presidente do SJPDF, Romário Schettino, a nota lamenta o cerceamento à informação que tem marcado o Governo Lula. “Os servidores, especialmente aqueles que trabalham nas assessorias de comunicação, não podem discriminar os companheiros de profissão, sob pena de atestarem a falta de transparência nas ações do governo”.