A jornalista Heloise Steffens, editora das revistas digitais Estylo e Orange, tornou-se vítima de uma campanha virtual, visando um boicote econômico e popular às duas publicações. Identificada na cidade como “petista” por apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro, ela passou a ser perseguida após o resultado da eleição presidencial, quando as duas revistas editadas por ela foram colocadas numa lista de empresas que, na visão dos bolsonaristas, deveriam ser boicotadas pela população da cidade e pelos anunciantes do comércio. A lista foi inicialmente divulgada em um grupo de WhatsApp de moradores de um condomínio residencial e depois viralizada em redes sociais e outros grupos na cidade.