Duas equipes da Record TV foram ameaçadas e hostilizadas por manifestantes bolsonaristas, que estavam acampados na Av. Almirante Barroso, em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), em protesto contra o resultado da eleição presidencial e reivindicando um golpe militar no país. De manhã, os jornalistas Pedro Pessoa e Jorge Quemel, respectivamente repórter e repórter cinematográfico, foram hostilizados por um grupo, que cercou, ameaçou e xingou os jornalistas. À tarde, as vítimas foram a repórter Pollyana Gomes e o repórter cinematográfico que a acompanhava. Pollyana preparava-se para entrar em um link ao vivo quando um homem se aproximou perguntando o que a equipe estava fazendo no local e qual era a matéria que estavam produzindo. A equipe da Record chegou no local quando estava acontecendo intimidações contra estudantes do Colégio Pedro Amazonas Pedroso. O mesmo homem que comandava as intimidações aos estudantes tentou intimidar os jornalistas, pressionando para que fizessem a cobertura jornalística no meio dos manifestantes. O homem e outro manifestante começaram a incitar os bolsonaristas contra a jornalista. Eles xingaram a equipe de “Record Bosta” e de “imprensa sensacionalista”, e atrapalharam a filmagem, colocando placas na frente da câmera. Os agressores tentaram puxar a câmera diversas vezes. Os jornalistas foram expulsos do local sob ofensas. A Record decidiu não enviar mais repórteres para o local.