2097 – Pelo menos 12 jornalistas foram agredidos fisicamente e outros c

Pelo menos 12 jornalistas foram agredidos fisicamente e outros cinco foram intimidados e/ou ameaçados pelos golpistas de extrema-direita que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, para forçar uma intervenção militar no país. Foram vítimas de agressões físicas: um repórter do jornal O Tempo, agredido por criminosos que chegaram a apontar duas armas de fogo para ele, dentro do Congresso Nacional; um repórter da TV Band, que teve o celular arrancado de suas mãos e destruído; uma repórter fotográfica do Metrópoles, que foi derrubada e espancada por cerca de dez homens e teve o equipamento danificado; um repórter da Agência France Presse, que foi agredido e teve seu equipamento fotográfico e celular roubados; um repórter fotográfico do jornal Folha de S. Paulo, que teve seu equipamento roubado; um repórter fotográfico da Agência Reuters, que teve seu equipamento e o celular roubados; um repórter da Agência Brasil, que teve o crachá puxado pelas costas, causando escoriações no pescoço; uma repórter da revista New Yorker, que foi agredida com chutes e derrubada no chão; uma repórter, trabalhando para o jornal Washington Post, que foi agredida fisicamente e teve seus óculos quebrados; um repórter da Agência Anadolu, da Turquia, que levou tapas no rosto; um repórter fotográfico do Poder360, que foi agredido e tentaram levar seu equipamento. Um repórter fotográfico freelancer, trabalhando para a Agência Anadolu, foi agarrado e sacudido pelos golpistas, que também tentaram roubar seu equipamento fotográfico. Outros cinco jornalistas foram hostilizados, intimidados ou ameaçados (veja na seção correspondente).