Pelo menos cinco jornalistas foram hostilizados, intimidados e/ou ameaçados pelos golpistas de extrema-direita que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, para forçar uma intervenção militar no país. Uma repórter da Rádio Jovem Pan foi xingada e seguida, enquanto deixava a região da Esplanada dos Ministérios. Um homem tentou abrir a porta do carro da jornalista e apontou uma arma para ela. Uma jornalista colaboradora do portal Brasil 247, foi ameaçada pelos terroristas e teve de apagar os registros feitos no celular. Um repórter fotográfico da Agência Brasil foi ameaçado de ser jogado da marquise do Congresso Nacional. Um jornalista do portal Congresso em Foco foi impedido por um agente da Polícia Rodoviária Federal de ficar num local seguro. Ele também foi cercado por agentes da Força Nacional de Segurança Pública e só conseguiu ficar em segurança após ser resgatado por um integrante da assessoria do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Um repórter fotográfico freelancer foi perseguido por um homem encapuzado que o ameaçou. Ele pediu ajuda à Polícia Militar do DF e foi autorizado a ficar dentro da área protegida pelos policiais. Outros 11 jornalistas foram vítimas de violência física (veja em Agressões físicas).