O jornalista Lula Marques, repórter fotográfico da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi impedido de fazer a cobertura jornalística da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apurava os atos golpistas do dia 8 de janeiro. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA) editou um ato normativo proibindo sua entrada no plenário da Comissão, além de revogar sua credencial de acesso. Ele alegou que a proibição se deu por violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Lula Marques havia fotografado a tela do celular do senador Jorge Seif (PL-SC). O jornalista recorreu ao Supremo Tribunal Federal para ter o direito de exercer seu trabalho. No dia 6 de setembro, o ministro do Luiz Fux derrubou a decisão de Arthur Maia, que novamente havia atacado a liberdade de imprensa, com um despacho impondo restrições ao trabalho dos jornalistas (veja em Censuras).