Na manhã de 31 de outubro, o jornalista Gilmar Carvalho, da Rádio Liberdade de Sergipe, foi preso e levado para o quartel da Polícia Militar por ordem do juiz da 3ª Vara Criminal, Anselmo Oliveira, quando tentava cumprir promessa de veicular para seus ouvintes uma conversa telefônica ocorrida entre a juíza Carmem Rosa Araújo e o defensor público Manoel Carlos Cruz, cujo teor revela ações da pistolagem que reina no interior daquele estado, com a conivência da Justiça e de representantes de Sergipe que deveriam, por lei, impedir as violações dos direitos humanos. Gilmar Carvalho foi liberado somente no dia seguinte, após interferência da Fenaj, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe. Apesar de estar em liberdade, Gilmar Carvalho está proibido de fazer comentários sobre a sua prisão na Rádio Liberdade. Para a Fenaj, a prisão foi ilegal, feriu a liberdade de informação e afrontou a sociedade brasileira, uma forma de impedir que se tenha acesso à informações que levem a punição de pessoas que se utilizam de cargos públicos para garantir a impunidade e a pistolagem.