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Um grupo de dez militares perseguiram, agrediram e prenderam o repórter-fotográfico João Carlos Castro no dia 23 de outubro. Em companhia do também repórter fotográfico Adriano Hany, Castro tentava fotografar por cima do muro do Quartel da Polícia do Exército de Campo Grande (MS), onde um tiro de fuzil teria causado a morte de um soldado. Ao serem avistados, o grupo de policiais passou a persegui-los. Hany jogou a máquina fotográfica no carro de reportagem, pediu para o motorista “correr” e fugiu. Castro não teve a mesma sorte. Foi alcançado, agredido e preso no quartel da Polícia do Exército. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS) emitiu uma Nota de Repúdio à postura da Polícia do Exército. No documento o sindicato expressa “a plena consciência do respeito que o Exército brasileiro merece enquanto instituição responsável pela salvaguarda das nossas fronteiras e pela defesa dos valores da pátria, o Sindjor-MS lamenta profundamente o ocorrido e exige uma apuração imediata dos fatos, a identificação dos agressores e a punição exemplar aos culpados”.