765 – No dia 1º de julho, o radialista e vereador Jota Cândido foi e

No dia 1º de julho, o radialista e vereador Jota Cândido foi executado com vinte tiros quando chegava ao trabalho na Rádio Comunitária Alternativa FM, em Carpina (PE). Em maio, o radialista, que vinha recebendo ameaças, sofreu um atentado. Ele pediu garantia de vida ao titular da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SDS), João Braga, que apenas reforçou a segurança na Câmara Municipal de Carpina, negando segurança pessoal ao vereador. Os Sindicatos dos Jornalistas e Radialistas de Pernambuco, a FENAJ e a Fitert repudiaram a omissão do Governo de Pernambuco. O caso teve repercussão internacional. A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apelou às autoridades para elucidação do crime, mas até hoje nada foi esclarecido pelas autoridades policiais. Jota Cândido tinha um programa policial diário que denunciava corrupção e nepotismo. A Câmara Municipal aprovou projeto de sua autoria contra a prática de nepotismo. A matéria foi vetada pelo Executivo Municipal. Ele é o segundo radialista assassinado no período de um ano, naquela região. Em 2004, o radialista José Carlos Araújo, da Rádio Timbaúba FM, foi assassinado por denunciar a ação de grupos de extermínio.