O repórter-fotográfico Wladimir de Souza, do jornal “Diário de S.Paulo”, denunciou agressão que sofreu do policial Antonio Honório. Ele fazia cobertura da prisão de um traficante na cidade de São Paulo. Wladimir também denunciou o caso à Corregedoria da Polícia Civil. O fato ocorreu no Departamento de Narcóticos (Denarc), quando o repórter foi fazer a foto de um traficante preso. O traficante estava prestando depoimento quando foi disparada a primeira foto com o flash. O policial que estava colhendo o depoimento levantou-se e correu na direção do repórter aos gritos: “Eu sou policial, eu sou policial”. Jogou o jornalista contra a parede e quebrou seu equipamento. No corredor havia vários outros policiais e um único jornalista, que serviu de testemunha da agressão. Os superiores do policial se prontificaram a pagar o equipamento e pediram para que o repórter não relevasse o caso. O jornalista que serviu de testemunha relatou o fato ao diretor de redação que, num primeiro momento, concordou em publicar nota sobre a agressão junto à matéria da prisão do traficante. Decisão que durou até a ligação de um delegado do Denarc. A denúncia foi encaminhada para a FENAJ, Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (ARFOC-SP)