Jornalistas do jornal O Povo que participaram das mobilizações do estado de greve, realizadas na porta da empresa, nos dias 22 e 26 de março, foram ameaçados de demissão. Repórteres e editores adjuntos foram chamados em particular por seus chefes e comunicados que “quem descer para a próxima paralisação, não precisa mais voltar para trabalhar”. O principal alvo das ameaças foram os profissionais que ocupam os chamados cargos confiança na empresa, entre eles os editores que assinaram um abaixo-assinado solicitando da direção do jornal a manutenção de cláusulas históricas que configuram os principais direitos da categoria no Estado.