Pelo menos seis jornalistas foram vítimas da violência policial durante a cobertura da manifestação do Movimento Passe Livre (MPL), ocorrida no dia 16, em São Paulo. O caso mais grave foi o do repórter fotográfico da Ponte Jornalismo, Daniel Arroyo, atingido por um tiro de bala de borracha, a curta distância, o que deixou um ferimento no joelho do repórter fotográfico. Daniel ainda tentou se dirigir ao comando da PM, se identificando, para questionar a ação e pedir auxílio, sem sucesso. A jornalista Ana Rosa, da Rede Brasil Atual, foi atingida por estilhaços de bomba, sem gravidade. Ela também foi ameaçada de detenção, junto com duas colegas que faziam cobertura para os Jornalistas Livres, ao se dirigirem à PM buscando uma informação, apesar de estarem identificadas por crachás e capacete. Júlia Aguiar, do site Metamorfose, teve uma bomba de gás lacrimogênio jogada aos seus pés, assim como um grupo de jornalistas que acompanhava uma abordagem. Já João de Mari, da agência ÉNóis, não estava cobrindo o ato, mas relata que foi abordado por ter sido reconhecido como jornalista pelos policiais, ao portar uma sacola da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Ele foi puxado e hostilizado, com zombarias.