Quatro jornalistas foram agredidos fisicamente por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, durante manifestação realizada em frente ao Palácio do Planalto, contra o Supremo Tribunal Federal e a favor do governo. O repórter fotográfico Dida Sampaio, do jornal O Estado de S. Paulo, foi derrubado de uma escada e levou chutes e muros, quando estava em uma área restrita à imprensa, em frente à rampa do Planalto, para registrar imagens do presidente, que participou da manifestação. O repórter Fábio Pupo, do jornal Folha de S. Paulo, foi empurrado ao tentar ajudar Dida. O repórter fotográfico Orlando Brito, do site Os Divergentes, também saiu em auxílio aos colegas e igualmente foi empurrado e recebeu um soco e ficou sem os óculos. Nivaldo Carboni, do site Poder 360 um levou um chute. O motorista do Estadão, Marcos Pereira, também foi agredido. A Polícia Militar acompanhou toda a manifestação. Foi chamada, mas não interveio imediatamente. Os policiais aproximaram-se e cercaram os profissionais de imprensa quando a multidão seguida com a hostilidade e tentava expulsar os jornalistas. Os jornalistas foram retirados da área pela polícia e ninguém foi preso. Outros jornalistas foram agredidos verbalmente (veja em Agressões verbais/ataques virtuais).