Em seu Twitter, o presidente disse:
“IMPRENSA, TOME VERGONHA NA CARA!”
Em entrevista na saída do Palácio da Alvorada, atacou o jornal Folha de S. Paulo e a TV Globo:
“Você é da Folha de São Paulo? Eu quero ver quando a Folha de S. Paulo vai desfazer a covardia que vocês fizeram com a Wal do açai, de Angra dos Reis (RJ). Quando vocês falaram que ela tava trabalhando no açaí, ela tava de férias, conforme boletim efeito da Câmara. Então a Folha de São Paulo não tem crédito pra acusar ninguém, não tem credibilidade. Lamentavelmente, uma péssima imprensa que faz a Folha de São Paulo (…) Você acabou. A Folha de São Paulo acabou. Sai fora, Folha de São Paulo, você não tem moral de perguntar nada.
[…] Você é da Folha, Folha fora, não quero conversa com a Folha de S. Paulo. Quando vocês vão desfazer a covardia que fizeram com uma mulher pobre lá em Angra dos Reis? Com a Folha de S. Paulo não quero conversa, outra pergunta.
[…] A gente lamenta que a Globo não faça um trabalho contra o prefeito, faz contra o povo brasileiro, igual a Folha, não faz um trabalho contra mim, faz contra o Brasil”.
Em discurso durante Solenidade de Passagem de Comando da Operação Acolhida, no Palácio do Planalto, o presidente mandou a imprensa tomar vergonha na cara:
[…] “Essa imprensa que está aqui agora, me olhando, estou sob suas lentes, comecem a produzir verdade, porque só a verdade pode nos libertar. A essa imprensa: não tomarei nenhuma medida para censurá-los, mas tomem vergonha na cara, deixem o nosso governo em paz para poder levar paz, tranquilidade e harmonia ao nosso povo.
Se tenho coragem de falar isso agora é porque eu tenho consciência do que acontece no governo. Nos encontros que tenho, nas minhas viagens internacionais, as conversas, o que nós podemos fazer para o bem do Brasil. Há pouco a imprensa falou barbaridades sobre a possível taxação do aço e do alumínio. Resolveu-se o problema. Nenhuma linha, por parte deles, sobre esse feito. Há pouco a grande imprensa também nos atacou por ter a Argentina, há poucas semanas, ter prioridade para a OCDE. Não temos uma briga contra a Argentina. O comércio mundial não tem amizades. Conseguimos mudar a situação. Essa nossa imprensa também não diz nada”.
Em Live com ministro Weintraub e secretário Roberto Alvim, o presidente disse:
“Ces lembram há pouco tempo, quando houve um anúncio que os Estados Unidos iam sobretaxar o álcool e o alumínio. A imprensa esculhambou comigo, até zombando com a minha amizade e certa liberdade com o presidente americano. Resolvemos o assunto. A imprensa quis saber como foi resolvido o assunto. Não vão saber! A imprensa não vai saber, resolvi o assunto. O que eu tenho que fazer é… solucionar o problema. Também, há poucas semanas, os Estados Unidos anunciou que a Argentina tinha prioridade na OCDE sobre o Brasil. A imprensa veio de novo, tripudiou em cima, sapateou em cima. Que aconteceu agora? O governo americano falou que a prioridade passou a ser o Brasil, até porque, olha quem se elegeu presidente e vice da Argentina, pessoal da Argentina, do Lula, do Chavez, do Maduro, Fidel Castro. Então, eu quero o bem da Argentina, tá certo, espero que a Argentina dê certo, mas parece que com a volta dessas pessoas na política, ela vai ter bastante dificuldade”.