1912 – Quatro jornalistas foram ameaçados, hostilizados e agredidos fi

Quatro jornalistas foram ameaçados, hostilizados e agredidos fisicamente por manifestantes bolsonaristas, durante a cobertura jornalística do desmanche do acampamento montado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, na Av. Almirante Barroso. A estrutura do acampamento, com barracas e tendas, estava sendo desmontada numa ação da Prefeitura de Belém e da Polícia Militar. O jornalista Wesley Costa Ribeiro, repórter da TV RBA, que já havia sido agredido pelos manifestantes bolsonaristas no dia 8 de novembro, foi novamente hostilizado, xingado e agredido com papel higiênico sujo para não fazer uma transmissão ao vivo do protesto. O jornalista Cristino Martins, repórter fotográfico do jornal O Liberal, foi hostilizado e cerceado pelos manifestantes para que não registrasse a ação. Um manifestante que seria menor de idade chegou a pegar na câmera do profissional. O oficial da Polícia Militar, identificado como Coronel Araújo, em vez de ajudar e defender o jornalista, falou que Cristino estava atrapalhando e mandou que se afastasse do local. Os jornalistas Amanda Freitas e Cláudio Pinheiro, também do jornal O Liberal, respectivamente repórter e repórter fotográfico, foram cercados e hostilizados pelos manifestantes bolsonaristas. Uma pedra foi arremessada e pegou de raspão na repórter Amanda Martins. O carro da empresa ainda foi cercado pelos manifestantes que bateram no veículo. Policiais militares que estavam próximos e acompanhavam o evento riam das cenas de agressões. O repórter fotográfico Cláudio Pinheiro é também é diretor de mobilização do SINJOR-PA.